4 de março de 2025

20 Anos do campeonato da Beija Flor com o enredo missioneiro no carnaval

🎭✨ 20 Anos de História, Tradição e Carnaval! ✨🎭

Há 20 anos, a Beija-Flor de Nilópolis entrava na avenida para fazer história com o enredo "O Vento Corta as Terras dos Pampas. Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Guarani, Sete Povos na Fé e na Dor... Sete Missões de Amor!" 🏆💙



Com um espetáculo grandioso, coreografias marcantes e uma narrativa emocionante sobre os Sete Povos das Missões, a escola conquistou o coração do público e o título do Carnaval de 2005!






Em clima de carnaval, relembramos hoje o desfile campeão do carnaval do Rio de Janeiro de 2005. Os sete povos das Missões foram enredo da escola Beija-Flor de Nilópolis: "O Vento Corta as Terras dos Pampas. Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Guarani, Sete Povos na Fé e na Dor... Sete Missões de Amor!"

A escola entrou na avenida com cerca de 500 atores, abusando das alas coreografadas, que impressionaram a platéia e a mídia com interpretações ousadas de temas religiosos.

A Beija-Flor de Nilópolis encerrou o Carnaval do Grupo Especial do Rio naquele ano, conquistando o tricampeonato.

O modo de vida dos índios guaranis antes da chegada dos jesuítas foi representado. Em seguida, a agremiação representou o contraste entre as culturas européia e indígena e a maneira como os índios assimilaram conhecimentos de pintura, escultura e música.  As baianas representaram as artes e ofícios missioneiros. As baianinhas representaram a redução de São João Batista.


O fim do período de catequização mostra o tratado de Madri, que revogou o de Tordesilhas e deu à Coroa Portuguesa o direito formal ao território gaúcho.

O fim do desfile marcou a chegada dos imigrantes à região, especialmente os italianos, e o que ficou das lições passadas pelos jesuítas.

Na época, a comissão de carnaval (Laíla, Cid Carvalho, Fran-Sérgio, Shangai e Ubiratan Silva) escreveu:

''Sul da América do Sul, o vento corta as terras dos pampas e o índio guarani é o senhor do seu tempo; tempo que trouxe os padres jesuítas e que se encarregou de multiplicar o gado e "civilizar" o índio em nome do Criador.

Ergueu-se ali, em território bravio, um verdadeiro império da opinião. Um Reino da fartura e do bem estar coletivo, que gerou Sete Missões de Amor.

A fama das Missões, também chamadas cidades perfeitas ou o novo paraíso, cortou as terras dos pampas e despertou a insanidade do sertanista bandeirante, que surgiu sorrateiro, ávido pelo mesmo gado e pelo mesmo índio civilizado.

Mas, aquelas terras tinham dono e da coragem do guerreiro manifestou-se a resistência: louvado seja. Sepé Tiarajú que, com a própria vida, defendeu as Missões e a nação Guarani.

A ação missioneira que pretendemos mostrar não poderia, dessa maneira, decifrar-se unicamente na apreciação dos monumentos que se adivinharam nas fantásticas ruínas das Missões, nem nas estátuas ou na coleção de peças dessa origem recolhidas aos museus.
Faltar-lhe-ia alguma coisa.
E esse seria a própria alma que vitalizara esses mudos atestados de um mundo diferente em que palpitava a vida em gestos admiráveis de fé, em vibrações inspiradoras e fortes.

Cabe hoje, a todos nós, tocados pelos ventos do passado e embalados pelos ventos do presente, preservarmos as brisas que estão por vir; Com a alma guarani, nos tornamos verdadeiros guerreiros, defensores da nossa cultura, carregando nos próprios ombros as pedras e tijolos que manterão firmes os alicerces das nossas raízes e erguer, com o suor da nossa memória, os templos indestrutíveis da nossa história.

História de fé e dor;
De lutas e batalhas sangrentas, mas acima de tudo, de infinita resistência.
História de um povo, sobretudo forte e que se somando a tantos outros vindos de várias partes do mundo, fez triunfar no sul do nosso território, um Brasil de diversos sotaques, de variadas cores e múltiplos sabores.''

História, Cultura e Cinema: "Ainda Estou Aqui" 🎬

 🎬✨ História, Cultura e Cinema: "Ainda Estou Aqui" ✨🎬

Em tempos de Oscar e após o cinema nacional ser premiado como Melhor Filme Internacional, é essencial valorizar e relembrar nosso próprio passado histórico, cinematográfico e cultural. 📽️💛

A imagem histórica mostra Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, que representaram Eunice Paiva no filme premiado. 

Vale lembrar que Fernanda Montenegro é a voz que representa a igreja de São Miguel no Espetáculo Som e Luz 🌟 Com a voz inconfundível de Fernanda Montenegro como narradora, essa produção trouxe à vida a saga dos Sete Povos das Missões. Além disso, foi a voz de Fernanda que narrou a história missioneira no filme O Tempo e o Vento, também derivado de uma obra literária nacional.

Uma homenagem da equipe #PousadaDasMissoes a essa grandiosa obra, que mantém viva nossa cultura e identidade! 🇧🇷🔥



26 de dezembro de 2022

Série da RBS TV fala sobre as Missões Jesuíticas - Confira os vídeos!

Uma série de quatro reportagens de Everson Dornelles foi exibida na RBS TV na última semana


Série especial mostrou a ocupação do território e como foi a evangelização dos indígenas pelos padres jesuítas.



Episódio 1:

Assista em https://globoplay.globo.com/v/11222088/




Episódio 2:

Assista em https://globoplay.globo.com/v/11224933/



Episódio 3:

Assista em https://globoplay.globo.com/v/11227933/


Episódio 4:

Assista em https://globoplay.globo.com/v/11229716/









16 de setembro de 2020

O mundo mudou, e a Pousada das Missões também!

Estamos retornando com os devidos cuidados contra o covid-19, com álcool em gel em lugares estratégicos, sinalização de distanciamento social, medição da temperatura corporal na hora da chegada de cada visitante, café da manhã ao ar livre(opcional) e o nosso tradicional atendimento ao hóspede.

Faça já a sua reserva conosco.
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24 de junho de 2020

Trinta Povos: Documentário de Zeca Brito investiga as missões jesuíticas


Documentário 'Trinta Povos', de Zeca Brito, estreia hoje no Canal ...
Anti Filmes e Boulevard Filmes apresentam o documentário “Trinta Povos”.  Escrito, produzido e dirigido por Zeca Brito (“Legalidade”), o filme é o sétimo longa-metragem do diretor gaúcho e aborda o legado das missões jesuíticas na América Latina. “Trinta Povos” investiga a história do Brasil, Argentina e Paraguai através de ruínas e reminiscências de arquitetura, pintura e mitologias. O trabalho de pesquisa reunido para o filme analisa os três países separados por águas e linhas imaginárias, porém unidos pela cultura e por uma história comum: um passado jesuítico, barroco e guarani. Também assinam a produção Frederico Ruas, Letícia Friedrich, Lourenço Sant’Anna, e Zuleika Borges Torrealba (1933-2019). O filme estreiou ontem no Canal Curta! e será transmitido diversas vezes nos próximos dias. O financiamento é do Fundo Setorial do Audiovisual através da ANCINE e BRDE.


DOC 'TRINTA POVOS' DE ZECA BRITO ESTREIA NO CANAL CURTA! DIA 23/6“‘Trinta Povos’ é um filme que se propõe a resgatar o legado artístico, arquitetônico, pictórico e simbólico do processo de colonização jesuítico-guaraní”, define o cineasta Zeca Brito. “O grande desafio do filme é costurar uma história fragmentada geopoliticamente, um passado comum entre três países que hoje se encontram separados, divididos por questões distintas, mas com elementos culturais, históricos e etnográficos que os ligam”, explica Zeca, que divide o roteiro com Jardel Machado Hermes e Maria Elisa Dantas. “É um filme que faz uma visão crítica sobre a história e traz questões políticas acerca da ocupação territorial que começa em 1606 com a chegada do jesuíta e chega aos dias atuais com os conflitos agrários nesse território”, resume.

Sinopse
Doc 'Trinta Povos' de Zeca Brito estreia no Canal Curta!
“Trinta Povos” aborda o tema das missões jesuíticas na América Latina. Um legado composto por ruínas, museus, povoados e costumes. Nativos e invasores discutem arte, religião e política nos territórios do Brasil, Argentina e Paraguai, unidos por um passado artístico comum, o Barroco Jesuítico Guarani.

Créditos
País: Brasil
Duração: 1h18min (78min)
Produção: Anti Filmes e Boulevard Filmes
Direção: Zeca Brito
Produção Executiva: Letícia Friedrich e Zeca Brito
Montagem: Jardel Machado Hermes
Produção: Frederico Ruas, Letícia Friedrich, Lourenço Sant’Anna, Zeca Brito e Zuleika Borges Torrealba
Direção de produção: Maria Elisa Dantas e Rafael Andreazza
Produção de finalização: Laura Moglia
Roteiro: Jardel Machado Hermes, Maria Elisa Dantas e Zeca Brito
Direção de Fotografia: Pablo Escajedo
Fotografia Adicional: Bruno Polidoro, Edison Larronda e Tiago Coelho
Imagens Aéreas: Eduardo Berthier
Direção Musical: Rita Zart
Desenho de Som: Tiago Bello
Trilha Original: Clarissa Ferreira
Finalização: Post Frontier - Daniel Dode, Arthur Bovo, Gustavo Zuchowsky
Assessoria de Imprensa: Isidoro Guggiana
Design, arte e créditos: Leo Lage

SOBRE O DIRETOR
Trinta Povos | Documentário de Zeca Brito estreia no Canal Curta ...
Zeca Brito tem mestrado em Artes Visuais pela UFRGS, graduado em Realização Audiovisual pela Unisinos e Artes Visuais pela UFRGS. Dirigiu, roteirizou curtas e longas-metragens exibidos no Brasil e no exterior. Seu curta “Aos Pés” foi escolhido Melhor Filme Júri Popular no Festin Lisboa 2009, e o longa-metragem “O Guri”, exibido em festivais de Portugal e Brasil. Em 2015 lançou o longa “Glauco do Brasil” na 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e 10ª Bienal do Mercosul. Em 2016 dirigiu o longa “Em 97 Era Assim”, Prêmio de Melhor Direção e Melhor Filme Júri Popular no Festival Cinema dos Sertões (Piauí Brasil), Melhor Direção de Atores na Mostra SESC Brasil, Melhor Filme no The Best Film Fest (Seattle, EUA), Prêmio Especial do Júri no 8º Jagran Film Festival (Índia), seleção oficial no Regina International Film Festival (Regina, Canada), Los Angeles CineFest (Los Angeles, EUA), 51º International Independet Film Festival (Houston, EUA) e Prêmio de Melhor Filme Juvenil Estrangeiro no American Filmatic Arts Awards (Nova York, EUA). Em 2017 dirigiu o documentário “A vida Extra-Ordinaria de Tarso de Castro” exibido no Festival do Rio e 41 Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Lançou em 2018 o telefilme “Grupo de Bagé”, documentário produzido para o Canal Curta. Seu longa de ficção mais recente “Legalidade” (2019) estreou no 35º Festival de Cinema Latino de Chicago. O filme foi também exibido em festivais da Espanha, Uruguai, Guatemala e Romênia. Sucesso de público no Brasil, foi exibido no 47º Festival de Gramado e recebeu diversos prêmios no 42º Festival Guarnicê de Cinema e 14º Encontro Nacional de Cinema dos Sertões, incluindo melhor direção em ambos.